Backer tem mais 10 lotes de cerveja contaminados; 28 casos são suspeitos de intoxicação
O Ministério da Agricultura identificou mais 10 lotes de cervejas da Backer contaminados pelo monoetileno e pelo dietilenoglicol. Ao todo, já foram identificados 41 lotes contaminados da cervejaria mineira.
Os lotes são de 10 cervejas da Backer: Belorizontina, Backer Pilsen, Backer Trigo, Brown, Backer D2, Capixaba, Capitão Senra, Corleone, Fargo 46 e Pele Vermelha.
A contaminação das cervejas é a principal suspeita da intoxicação por dietilenoglicol em pacientes de Minas Gerais. Segundo dados da Secretaria de Saúde do estado, foram notificados, até esta terça-feira (28), 28 casos suspeitos de intoxicação, sendo que quatro foram confirmados.
Um dos pacientes que teve o caso confirmado morreu, e outras três mortes estão sendo investigadas.
Segundo o Ministério da Agricultura, a fábrica da Backer permanece fechada e os produtos só serão liberados para comercialização após aprovação do órgão.
A Secretaria de Saúde de Minas recomenda que nenhuma cerveja produzida pela Cervejaria Backer, independentemente de marca e lote, seja consumida.
Na semana passada, a empresa informou que está realizando a coleta dos lotes contaminados, que está colaborando com as investigações e que se coloca à disposição para prestar qualquer esclarecimento.