Unidades de saúde promovem ações de conscientização sobre a hanseníase ao longo da semana
Nesse domingo, 26 de janeiro, foi celebrado o Dia Mundial contra a Hanseníase. Aqui no Brasil, é 31 de janeiro o Dia Nacional de Combate e Prevenção à doença. A data foi instituída por lei.
Atualmente, o Brasil é o segundo país com mais novos casos de hanseníase, atrás somente da Índia. Tocantins é o estado brasileiro com o maior número de diagnósticos.
Ao longo desta semana, diversos municípios realizam ações de conscientização sobre a doença.
Em Boa Vista, Roraima, as atividades acontecem nas unidades básicas de saúde. A ideia é alertar a população sobre os sinais, sintomas e cuidados com a hanseníase.
A programação inclui palestras, rodas de conversa, além da mobilização dos profissionais da rede pública na busca ativa de possíveis casos.
Em Belém, no Pará, a Secretaria de Saúde Pública encontrou, no último dia 18, durante ações do Programa Territórios pela Paz, 74 casos com manchas ou lesões de pele suspeitas de hanseníase. Três tiveram diagnóstico confirmado. Os casos suspeitos foram encaminhados para atendimento especializado.
Em 2019, foram confirmados 2.164 novos casos de hanseníase no Pará.
Cercada por mitos e preconceitos, a doença tem cura, mas pode causar incapacidades físicas se o diagnóstico for tardio ou se o tratamento for inadequado.
A hanseníase atinge, principalmente, a pele e os nervos. Se apresenta com manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas, em qualquer parte do corpo.
O tratamento da doença é oferecido de graça pelo Sistema Único de Saúde (SUS).