Até 2022, cinco plantas amazônicas devem integrar a lista de fitoterápicos do SUS.
O programa Rotas da Biodiversidade no Amazonas busca incentivar cadeias produtivas do estado e promover o desenvolvimento regional com a estruturação de produtos como fitoterápicos, fitofármacos e biocosméticos.
Diversas oficinas estão sendo realizadas pelo comitê gestor do programa, a fim de identificar insumos para que as plantas medicinais sejam ofertadas na rede pública de saúde amazonense.
A pesquisadora Fabiana Frickmann, do Departamento da Biotecnologia da Universidade Federal do Amazonas é gestora da Redesfito da Fundação Osvaldo Cruz no estado e integra o Comitê.
Ela explica que os estudos prévios buscam identificar cadeias produtivas consistentes para que a oferta de fitoterápicos aos SUS seja consolidada e sustentável.
No Amazonas, o programa é coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, mas integra uma iniciativa maior, do Ministério do Desenvolvimento Regional, chamado “Rotas de Integração Nacional”
Ao todo, o programa do Governo Federal, reúne 42 unidades instaladas em todas as regiões do Brasil.
São 10 tipos de rotas em atuação, entre elas a do Açaí; do Cacau; da Fruticultura; e do Mel.