O governo da Guiana confirmou a primeira morte de uma pessoa infectada por coronavírus. A mulher tinha 52 anos e havia regressado de uma viagem aos Estados Unidos no dia 5 de março.
Ela morreu na noite dessa quarta-feira (11), em um hospital público da capital, Georgetown. A paciente sofria de diabetes e hipertensão, e também estava com sintomas de gripe.
O presidente do país, David Granger, anunciou o falecimento em rede nacional. Disse ainda que a mulher procurou assistência médica na terça-feira (10) passada, um dia antes da sua morte.
De acordo com a imprensa local, as autoridades sanitárias isolaram a casa da vítima e estão em contacto com pessoas que tiveram contato com a mulher desde que ela voltou dos Estados Unidos.
Já o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou, estado de emergência permanente no sistema de saúde do país, mesmo sem registros da doença. A medida, segundo Maduro, foi para que o país possa se preparar para receber possíveis casos de covid-19.
No comunicado, o presidente venezuelano pediu ainda que o presidente Donald Trump suspenda as sanções contra seu país para facilitar a compra de insumos e testes de diagnóstico. Porém, reiterou que a Venezuela tem testes suficientes para uma primeira etapa e afirmou que 46 hospitais estão preparados para receber pacientes.
O governo da Venezuela também anunciou a suspensão, por um mês, de todos os voos vindos da Europa e da Colômbia. Eventos com grandes concentrações de pessoas estão proibidos e museus foram fechados.