Além do esforço para o conter a pandemia do coronavírus, a Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia desenvolve ações para evitar o descontrole de outras doenças, como a leptospirose, causada por uma bactéria presente na urina dos ratos.
O risco de contaminação pela leptospirose aumenta bastante no período de chuvas com as enxurradas e a lama que se formam nos limites das casas pelo esgoto a céu aberto.
Em 2019, foram registrados 25 casos em todo estado de Rondônia. Desses, sete em Porto Velho. Nos três primeiros meses do ano, a Capital já registrou três do total de casos da doença no estado.
A Agevisa montou um manual para orientar as comunidades.
Entre as recomendações está a de manter os alimentos armazenados em vasilhames tampados; acondicionar o lixo em sacos plásticos em locais elevados do solo; manter limpos e desmatados os terrenos baldios para evitar que sirvam de abrigo para os ratos; e manter as caixas d’água, ralos e vasos sanitários fechados com tampas pesadas.
A agência orienta ainda que, no ambiente rural, além dos cuidados mencionados, é necessário o correto armazenamento de grãos; as colheitas no paiol; e os alimentos e rações para os animais que são altamente atrativos para roedores.
A leptospirose é uma doença infecciosa e seu contágio ocorre, por exemplo, por meio da pele com lesões e o contato em água contaminada.