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Saúde

Prefeitura de Palmas terá que explicar na Justiça ações de combate à Covid-19

Falta de leitos
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Kariane Costa
10/08/2020 - 19:55
Brasília

A Justiça do Tocantins deu 72 horas para que a prefeitura de Palmas detalhe a estrutura oferecida para o combate à Covid-19.


O Conselho Regional de Medicina do Tocantins listou 10 pontos críticos que os profissionais enfrentam no combate à doença.

 

Entre os problemas citados estão a falta de leitos, superlotação dos hospitais do estado, a falta de medicamentos e insumos, além da qualificação dos profissionais. Hoje, existem respiradores enviados ao estado pelo governo federal que não estão sendo utilizados por falta de profissionais qualificados.

 

Diante das dificuldades que a capital enfrenta,  o Ministério Público ajuizou ação contra a prefeitura.  O MP quer a criação de 20 leitos de UTI no prazo de 15 dias, além de 40 leitos clínicos específicos para pacientes com coronavírus.

 

O promotor Thiago Vilela afirma que a prefeitura recebeu R$ 33 milhões para o combate à pandemia, no entanto não criou com recursos próprios um leito de UTI na capital.

 

Em nota, a prefeitura informou que vai responder no prazo determinado pelo juiz. O texto diz que a competência pela contratação de UTI é do estado, e não do município. A nota afirma que o município investiu cerca de R$ 20 milhões em ações de enfrentamentos ao coronavírus, incluindo a instalação de mais 21 leitos clínicos nas duas UPAs, e a contratação, na forma de requisição, de mais 18 leitos de estabilização na rede privada.

 

Em Palmas, passam  de 6,8 mil os  casos confirmados da doença, e 55 mortes pela Covid-19.

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