Amazonas tem estabilidade de casos e internações por Covid-19
A epidemia do novo coronavírus no Amazonas apresenta uma tendência de estabilidade no número de casos e de internações hospitalares, no curto e no longo prazos, que vão de três a seis semanas. A avaliação é da terceira nota técnica divulgada nesta semana, pelo Instituto Leônidas & Maria Deane, que é a Fiocruz Amazônia, e o Observatório Fiocruz Covid-19, na comparação com o balanço de outubro. É o que explica o pesquisador José Joaquín Carvajal Cortés.
Essa perspectiva de melhora no Amazonas, no entanto, não significa que as medidas preventivas individuais e coletivas à Covid-19 devem ser relaxadas. Esse alerta é importante, de acordo com o pesquisador, por causa do início do período de inverno amazônico, quando chove muito na região.
A professora Rosa Nunes espera que os serviços de saúde melhorem para que mais vidas não sejam perdidas. Ela mora em Parintins, um dos municípios do Amazonas que mais registra casos e mortes por Covid-19.
O último boletim da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, divulgado nessa quarta-feira, mostra que o estado registrou 715 novos casos da Covid-19, sendo 265 em Manaus e 353 no interior. Foram confirmadas seis novas mortes. Todas ocorreram na terça-feira.
Em setembro, o governo amazonense voltou a adotar medidas restritivas por causa do aumento de casos da doença no estado. Bares, casas de shows e balneários, por exemplo, estão proibidos de funcionar. Restaurantes e lojas de conveniência só podem ficar abertos até 22h.
