Parlamentares ouvem explicações da Anvisa e do Butantan sobre vacina
A suspensão por parte da Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, dos estudos clínicos da Coronavac, ocorrida na semana passada, foi o tema principal da audiência pública nesta terça-feira (17), na Câmara. Esta foi a 2ª vez, em menos de uma semana, que os parlamentares se reuniram para ouvir as explicações, tanto da Anvisa, quanto do Instituto Butantan.
A Anvisa defendeu mais uma vez que a suspensão foi técnica e o Butantan afirmou que esse fato não prejudicou os estudos. Dimas Covas, diretor do instituto Butantan, voltou a falar em segurança comprovada da Coronvac, vacina chinesa que será produzida pelo Butantan. Ele disse que o instituto aguarda os resultados finais para saber se a vacina é eficaz contra o coronavírus.
Covas afirmou ainda que não houve registro de efeito colateral grave durante a testagem e que para ele, essa vacina se mostrou até o momento a mais segura entre todas que estão em desenvolvimento.
O diretor também reafirmou que a morte do voluntário não teve relação com a vacina. E disse que a interrupção determinada pela Anvisa não produziu nenhum prejuízo ao estudo clinico. Segundo Dimas Covas, há um entendimento muito bom do ponto de vista técnico entre o instituto e a Anvisa.
Questionada pelos parlamentares, a Anvisa negou que houve precipitação na suspensão do estudo clinico da Coronavac. Gustavo Mendes, gerente de medicamentos e produtos biológicos da Agência, sustentou que as informações repassadas justificaram o pedido de suspensão. O técnico da Anvisa, defendeu que a ação da agência foi por precaução.
A audiência foi realizada pela comissão externa criada para acompanhar as ações no enfrentamento à covid. No Brasil, além da Coronavac, outras três vacinas estão na última fase dos estudos clínicos, a da Oxford, a da Pfizer e a vacina da Johnson & Johnson.
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