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Saúde

Governo prevê compra de 70 milhões de doses da vacina Pfizer/BioNtech

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Kariane Costa
08/12/2020 - 19:27
Brasília

O Presidente da Pfizer Brasil, Carlos Murillo, disse que o contrato de intenção de compra com o governo brasileiro para a aquisição de 70 milhões doses deve ser assinado nesta semana, e assim que o imunizante receber autorização da Anvisa para uso emergencial, será firmado o contrato final.
Carlos Murillo disse ainda que para dezembro não é mais possível a entrega de doses, mas se o contrato for assinado em breve, a farmacêutica pode entregar as primeiras doses já em janeiro, mas em um volume menor - por volta de 2 milhões de doses. 

O presidente da Pfizer também informou que a empresa desenvolveu um container capaz de armazenar a vacina por até 30 dias em gelo seco e mais cinco dias em refrigerador comum. 

Uma das preocupações das autoridades de saúde é que esta vacina precisa de condições especiais de armazenamento. Ela deve ser mantida em uma temperatura ultrafria, de 70º graus negativos. 

A Pfizer/Biontech  prevê a fabricação em nível mundial de 50 milhões de doses agora em 2020 e mais de 1 bilhão em 2021. 

O que o presidente adiantou sobre o valor foi que serão três tipos de preço: o primeiro para países desenvolvidos – EUA e Canadá - que custará US$ 19, cerca de R$ 100. Para Países de renda de média, como Brasil, o valor seria a metade - cerca de R$ 50. Mas como o Brasil participa do estudo, o preço deve ficar abaixo desse valor médio; e o terceiro valor, que seria para países mais pobres como a Bolívia, abaixo dos R$ 50.

A eficácia da Pfizer é de 95% após 28 dias da aplicação da primeira dose, mas para chegar a essa eficácia será preciso duas doses no intervalo de 21 dias.
Além da vacina inglesa, mais três vacinas estão em estágio avançado no Brasil.
O governo federal tem uma parceria para produção nacional da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca. 
O Brasil também participa da aliança Covax Facility, coordenada pela Organização Mundial da Saúde , que prevê 42 milhões de doses de vacina contra a Covid-19. 
O Instituto Butantan, em São Paulo, desenvolve a vacina CoronaVac em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

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