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Saúde

Manaus tem protestos por fechamento de serviços não essenciais

Governo do estado decretou o fechamento por 15 dias
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Dayana Victor
27/12/2020 - 18:58
Brasília

Nesse sábado (26), 1º dia das novas de medidas de restrições para  segurar a alta de casos e de internações por causa do coronavírus, houve protestos no centro de Manaus. O fechamento do comércio não essencial por 15 dias foi determinado por meio de decreto do governo amazonense. 

A taxa de mortalidade da doença no estado está em 124 óbitos para cada 100 mil habitantes. No momento, 740 pessoas estão internadas por causa da covid-19 e quase 89% dos leitos de UTI da rede pública do estado estão ocupados. Desde o início da pandemia, já foram mais de 195 mil contaminados e mais de 5 mil mortos.

Carregando cartazes e gritando palavras de ordem, os manifestantes marcharam pela Avenida Eduardo Ribeiro, uma das principais áreas comerciais da  capital.  Apesar do grande número de pessoas, não houve tumulto, mas o trânsito parou. O presidente do Sindicato dos Camelôs, Flávio Nascimento esteve no protesto e explicou os motivos.

Até o dia 10 de janeiro, os espaços públicos de todo o estado, bem como os shoppings, estarão fechados. Reuniões, eventos, casamentos e formaturas não poderão acontecer.

Já bares, restaurantes, lanchonetes, lojas de conveniência deverão funcionar no sistema de drive-thru e com entregas até as 21h da noite.

Os estabelecimentos com serviços essenciais, como padarias, supermercados, farmácias, vendas de gás, água e hotéis continuam abertos.  Feiras e mercados também abrem. Restaurantes dos hotéis só poderão atender aos hóspedes.

Os serviços de transporte intermunicipais estão mantidos. Mas, segundo o governo estadual, o trabalho de fiscalização desses transportes será reforçado, respeitando a quantidade máxima de ocupação dessas embarcações. O decreto do governo local estabelece multa de até R$ 50 mil para os estabelecimentos que descumpriram as determinações .

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