As iniciativas promovidas pelo município do Rio para garantir que pessoas transexuais e travestis possam usar o nome social nas unidades de saúde receberam o reconhecimento da Organização das Nações Unidas (ONU) como uma boa prática. Os esforços neste sentido são realizados pela Coordenadoria da Diversidade Sexual e a Rio-Saúde (empresa pública de gestão de saúde do município).
O uso do nome social foi regulamentado na cidade em 2011 e, desde então, algumas iniciativas foram realizadas para garantir esse direito.
Mas apesar dos avanços, muitas pessoas ainda se sentem inseguras quando vão buscar atendimento médico. A transexual Lara Lincoln contou que foi maltratada diversas vezes quando precisou receber cuidados em unidades públicas de saúde.
O trabalho que recebeu elogios da ONU foi a implantação do Formulário Eletrônico Preferencial de Nome Social nas cinco unidades de saúde administradas pela empresa municipal. O coordenador especial da Diversidade Sexual do município do Rio, Nélio Georgini, explica que a iniciativa
Os dados da pesquisa feita pelo município sobre a qualidade do atendimento prestado pela rede municipal de saúde foram colhidos de julho de 2017 a setembro de 2018.