O mapa de risco para a Covid-19 no estado do Rio de Janeiro apresentou 40% de aumento na ocupação de leitos hospitalares nas últimas semanas. 
As áreas mais críticas são as Regiões Metropolitanas I e II e a parte noroeste do estado, que incluem as cidades de Campos dos Goytacazes e Macaé.
As informações foram repassadas durante uma live de divulgação das medidas de combate à Covid-19 promovida pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) nesta segunda-feira (14), em conjunto com representantes da Saúde Estadual e de universidades.
Entre as medidas apresentadas estão a ampliação de leitos, principalmente no interior do estado; o aumento da realização de testes – incluindo em pessoas que tiveram contato com pacientes; o financiamento de leitos nos municípios e o pagamento de incentivos por desempenho para a atenção primária.
A deputada Marta Rocha (PDT) informou que a Alerj efetuou repasse de recursos próprios para o Fundo Estadual de Saúde a serem encaminhados para os municípios usarem no combate à pandemia.
A parlamentar também disse que a imunização deve começar inicialmente em março, mas há um esforço para antecipá-la para janeiro.
Outra novidade apresentada foi a criação do aplicativo Dados do Bem para mapear sintomas e fazer testes.
Com as medidas, houve aumento de testagem de 70% em novembro em relação a outubro, e a criação de 673 novos leitos em todo o estado para atender a pacientes da covid-19, segundo balanço divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde no encontro.
Presente na reunião, a reitoria da Universidade Federal do Rio informou que tem feito ações de triagem e diagnóstico para covid-19, com realização de mais de 30 mil testes moleculares para a doença; lançamento do Covidímetro para medir os níveis da doença no estado; estudos com voluntários e produção de álcool em gel para serem distribuídos gratuitamente.
