Desespero para compra de oxigênio: os relatos de moradores do Amazonas
O Amazonas está atravessando o momento mais crítico da pandemia e uma crise sem precedentes, na opinião do governador do estado, Wilson Lima. Tanto que ele decretou toque de recolher, na expectativa de que as pessoas evitem aglomerações, e, consequentemente, as contaminações diminuam.
Faltam leitos médicos e insumos hospitalares para atender a todos.
Para a estudante Cibelly Nogueira, a corrida por um cilindro de oxigênio se assemelha a uma busca por ouro. A mãe dela está em tratamento da Covid em casa. Com medo de não conseguir vaga em hospitais e oxigênio, ela se antecipou.
Mas nem todos estão conseguindo. A jornalista e cantora Milena Di Castro relata o caso de uma amiga que tenta comprar oxigênio para a avó.
E os problemas não estão apenas na capital. O presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Amazonas, Sandro André, relata a situação em Manacapuru, a 98 quilômetros de Manaus.
Atualmente a taxa de transmissão da Covid-19 no Amazonas está em 1,3, o que significa que, para cada 100 pessoas infectadas, em um intervalo de sete dias, 130 serão contaminadas.
