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Saúde

Manaus estende situação de emergência por mais 6 meses

Com a medida é possível a compra de materiais para conter a pandemia
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Renata Martins
06/01/2021 - 14:49
Brasília

O recém-empossado prefeito da capital amazonense, David Almeida, do Avante, decretou situação de emergência em Manaus, por mais 6 meses. A medida autoriza a contratação temporária de pessoal e a aquisição de bens e materiais para conter o avanço da pandemia da covid-19.

O Amazonas voltou a enfrentar o aumento de casos de coronavírus no estado. Só nessa terça-feira (05) foram confirmados  quase 2 mil novos casos e 30 mortes. Segundo a Secretária de Saúde do Amazonas, a taxa de ocupação de leitos de UTI para Covid está em 88% na rede pública e 98% na rede privada.

Em Manaus, capital do Amazonas, só nesta terça-feira (05) foram realizados 91 sepultamentos. Segunda-feira (04), foram 66. Antes da pandemia a média era de 30 sepultamentos por dia.

Em outros decretos, o prefeito proibiu o corte das contas de água e o estabeleceu teletrabalho na administração municipal. Um decreto estadual suspendeu o funcionamento de todos os serviços não essenciais no estado.

Em meio ao avanço do coronavírus no Amazonas, o Distrito Sanitário Especial Indígena - DSEI Manaus - criou um Comitê de Crise para coordenar as ações e monitorar os impactos da COVID-19 nas aldeias.

A medida, assinada pelo coordenador do Distrito, Januário Carneiro, foi publicada nesta quarta-feira (06), no Diário Oficial da União.

O Dsei Manaus atende 15 municípios, uma população de CERCA DE 30 mil indígenas de 35 etnias; e é vinculado à Secretária Nacional de Saúde Indígena, do Ministério da Saúde.

Segundo dados da Secretaria, desde o início da pandemia, 861 indígenas atendidos pelo Dsei de Manaus foram infectados pelo coronavírus, 14 morreram.

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