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Saúde

PR Bolsonaro alerta sobre decisão de flexibilizar aquisição de vacinas

Laboratórios não se responsabilizam por possíveis efeitos colaterais
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Sayonara Moreno
24/02/2021 - 15:07
Brasília

Na semana em que congresso e governo federal buscam flexibilizar cláusulas para aquisição das vacinas da Pfizer e da Janssen, o presidente Jair Bolsonaro alertou que a decisão é de “extrema responsabilidade”, porque os laboratórios não se responsabilizam por possíveis efeitos colaterais dos imunizantes.

A declaração foi dada nesta quarta-feira (24), durante visita do presidente, ministros e parlamentares ao estado do Acre, que enfrenta problemas causados por fortes chuvas e pelas doenças da covid-19 e da dengue. Uma das cláusulas do contrato de compra das vacinas da Pfizer e da Janssen, da Johnson e Johnson, responsabiliza o comprador por possíveis reações na população.

O congresso busca dar suporte legal ao governo, para que aceite a cláusula e garanta mais imunizantes para o Brasil. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ao lado de Bolsonaro, disse que tudo depende do trabalho a ser realizado.

A visita ao Acre foi um convite do senador Márcio Bittar, do MDB. O presidente Jair Bolsonaro, e o ministro Eduardo Pazuello entregaram, durante a visita, quase 22 mil doses de vacina, tanto do Butantan, quanto da Astrazeneca/Oxford.

Nos últimos dias, o estado do Acre vem enfrentando muitas dificuldades por causa das chuvas. Tanto, que nessa terça-feira, o governo estadual decretou estado de calamidade pública em DEZ cidades, incluindo a capital Rio Branco, por conta das cheias dos rios, o que afeta cerca de 130 mil pessoas.

Milhares de famílias estão desabrigadas, depois que alguns municípios registraram inundações. Na última segunda-feira, o governo federal publicou uma medida provisória, para o repasse de 450 milhões de reais a estados e municípios com danos causados por desastres naturais, em todo o país.

Outro problema enfrentado no estado do Acre é o aumento no número de mortes por covid-19, causado pela saturação no sistema público de saúde. E além disso, o governo atribui à dengue OITENTA POR CENTO dos atendimentos nas unidades de pronto atendimento em Rio Branco. Até o momento são mais de oito mil casos suspeitos de dengue no estado.

 

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