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Saúde

Governo muda distribuição de doses para equilibrar a vacinação no país

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Gabriel Brum
18/08/2021 - 15:03
Brasília
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante entrevista coletiva  sobre a metodologia de distribuição de doses da vacina Covid-19.
© Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, o ministro Marcelo Queiroga disse que o Ministério da Saúde mudou o critério na distribuição de doses para equilibrar o nível de vacinação entre os estados. Não houve prejuízo.

Segundo o ministro, as decisões sobre o Programa Nacional de Imunizações são tomadas com base em evidências científicas. E destacou a importância de estados e municípios seguirem as orientações do PNI para garantir a distribuição adequada das vacinas.

O Secretário-Executivo do Ministério, Rodrigo Cruz, explicou que o Programa Nacional de Imunizações contra covid-19 começou com foco nos grupos prioritários. O que fez com que alguns estados recebessem mais doses do que outros.

Com o avanço da vacinação, o ministério viu a necessidade de ajustar essa distribuição para que os estados que estão mais atrasados alcancem aqueles que estão mais à frente.

Para isso, o ministério passou a avaliar a população adulta e a quantidade de imunizantes que cada estado recebeu no cálculo para entrega de vacinas para primeira dose.

Rodrigo Cruz disse que a decisão foi tomada junto com os Conselhos dos Secretários Estaduais e Municipais de Saúde.

Sobre a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, que acolheu parcialmente o pedido do governo de São Paulo para o envio de mais doses de vacina, o ministro Marcelo Queiroga reforçou que a decisão trata da segunda aplicação e que o ministério não deve doses da Pfizer para São Paulo. 

O ministro informou que a pasta avalia reduzir o intervalo entre as aplicações da vacina da Pfizer depois que terminar a imunização da população com a primeira dose, o que deve acontecer em setembro. 

Quanto à aplicação de uma terceira dose, Queiroga disse que há uma discussão sobre o tema, mas que ainda não existem evidências científicas suficientes.

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