A partir do próximo ano, 12 de maio passa a ser o Dia Nacional da Conscientização e Enfrentamento à Fibromialgia. Uma doença que atinge mais de cinco milhões de brasileiros, em sua grande maioria, mulheres.
O presidente Jair Bolsonaro sancionou uma lei que reconhece a Fibromialgia como doença crônica e passível de cobertura pelo SUS, no tratamento.
Professor de Reumatologia, da Universidade Federal do Paraná, o médico Eduardo Paiva explica que a fibromialgia se caracteriza por uma dor crônica e generalizada.
Outros sintomas da fibromialgia são a falta de sono, a fadiga, alterações do humor, ansiedade e depressão. Quem tem esses sintomas e as dores pelo corpo que durem mais de três meses, deve procurar um médico.
Não há estudos conclusivos que apontem a fibromialgia como doença hereditária; mas, segundo o doutor Eduardo, existe uma tendência a que casos da doença sejam identificados numa mesma família.
Ele explica que o tratamento mais eficaz para a fibromialgia se dá por meio de exercícios físicos; e não de remédios.
O diagnóstico é feito clinicamente, já que a doença não aparece em exames. Esses, quando feitos, servem para descartar outras doenças.
* Com supervisão de Sâmia Mendes.