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Saúde

Ômicron: Terceira dose da AstraZeneca aumenta 2,7 vezes os anticorpos

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Lígia Souto - Repórter da Rádio Nacional
24/12/2021 - 11:57
Rio de Janeiro
Vaincação contra covid - Vacina Astrazeneca - Centro de Saúde n°13, 23/07/2021 Fotos: Myke Sena/MS
© Myke Sena/MS

Um estudo realizado por pesquisadores de diferentes instituições, incluindo a Fundação Oswaldo Cruz e a Universidade de Oxford, revela que a terceira dose da vacina AstraZeneca garante uma proteção extra contra a variante Ômicron.

Os resultados foram divulgados nesta quinta-feira na página da Fiocruz. O experimento incluiu amostras de 41 indivíduos que receberam três doses do imunizante. 

Em nota, a Fundação destacou o fato, já observado por pesquisadores, que a Ômicron é capaz de infectar pessoas com o esquema vacinal completo, assim como as que foram previamente infectadas por outras variantes.

O estudo revelou, no entanto, que a terceira dose da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, é capaz de aumentar em 2,7 vezes a presença de anticorpos neutralizantes contra a nova variante.

O soro obtido de indivíduos, um mês após a aplicação da dose de reforço, revelou níveis de combate à Ômicron semelhantes aos observados para neutralizar as variantes Alfa e Delta, depois da segunda dose.

Os pesquisadores que trabalharam na publicação consideraram o resultado promissor já que, mesmo frente ao desafio da nova cepa do coronavírus, foi possível obter resposta protetora eficiente.

O balanço mais recente do Ministério da Saúde indica que foram registrados 35 casos no Brasil da nova variante do coronavírus. 

 As infecções foram registradas em São Paulo, Goiás, Minas Gerais, no Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Espírito Santo e em Santa Catarina.               

Há ainda, segundo o balanço, 57  suspeitas em investigação.

 

 

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