A cidade de São Paulo passou a exigir comprovante de vacinação em todos os eventos, independentemente do número de pessoas. Em decreto, publicado em setembro, a exigência do passaporte era apenas para eventos com capacidade acima de 500 pessoas. Mas com a alta de internações e de casos de pessoas com síndrome gripal na capital paulista, a prefeitura ampliou a obrigatoriedade.
De acordo com dados do sindicato de hospitais privados da cidade de São Paulo, 90% dos estabelecimentos associados registraram aumento de casos de pessoas com sintomas de gripe.
O documento da prefeitura não menciona a exigência da apresentação do passaporte de vacinação em shoppings centers, bares e restaurantes, mas mantém a recomendação de que todos os estabelecimentos comerciais solicitem o passaporte de vacinação de seus clientes.
Indo nessa linha, a Universidade Estadual Paulista (Unesp) também publicou nesse fim de semana uma portaria obrigando que toda a comunidade acadêmica: professores, funcionários técnicos e estudantes apresentem comprovante de vacinação contra a covid para poder participar de atividades presenciais nos seus campi.
Inclusive, os alunos novos dos cursos de graduação e pós podem ter até sua matrícula cancelada e perder a vaga caso não apresentem ou justifiquem a ausência de vacinação.
A Unesp segue medidas que já foram tomadas por outras universidades estaduais públicas. A USP publicou um decreto semelhante em 24 de dezembro de 2021, enquanto que a Unicamp também adotou medida semelhante em 7 de dezembro.
Além da carteira de vacinação física, os passaportes digitais que estão sendo aceitos são o do ConecteSus, do Ministério da Saúde; o Vacivida, do Governo do Estado de São Paulo; ou o Esaude-SP, da Prefeitura da cidade de São Paulo.