Há exatamente dois anos, a Comissão Municipal de Saúde de Wuhan, na China, informou à Organização Mundial da Saúde sobre casos de uma pneumonia que, até então, tinham origem desconhecida. Pouco depois, em janeiro de 2020, os cientistas confirmaram o surgimento de um novo coronavírus. Começava na China a pandemia de covid-19, que nos meses seguintes se espalhou rapidamente por todo o mundo.
No primeiro ano, a pandemia levou pelo menos três milhões de pessoas à morte, segundo relatório divulgado pela OMS. Sem medicamentos ou imunizantes capazes de controlar a doença, as medidas de distanciamento e isolamento social eram as únicas defesas da humanidade diante do novo coronavírus.
Com o passar do tempo, cientistas de todo o mundo conseguiram desenvolver vacinas capazes de prevenir e amenizar o efeito do SARS-CoV-2 no organismo. Para Wender Silva, que é professor de Química da Universidade de Brasília, o desenvolvimento rápido de imunizantes foi uma vitória da ciência na batalha contra o vírus.
Em 2021, no segundo ano de pandemia, as campanhas de vacinação por todo o mundo conseguiram frear a ação do novo coronavírus na população. Apesar disso, fatores como o surgimento de novas variantes ainda mantêm um número significativo de mortes diárias por Covid-19.
Apesar de ainda estarmos mais perto de superarmos a pandemia, tudo indica que a humanidade vai ter de se acostumar com a presença do SARS-CoV-2. É o que afirma Juarez Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações.
O presidente da SBI também ressaltou que a maioria das mortes e dos casos graves de covid, atualmente, são de pessoas que não se vacinaram.
A chegada de 2022 marca o início do terceiro ano de pandemia de Covid-19. Apesar de as vacinas terem trazido mais tranquilidade às pessoas, o SARS-CoV-2 segue letal e com grande poder de mutação. Por isso, o professor Wender Silva recomenda que a população não abandone as medidas de prevenção.
Acabar com a pandemia é uma missão de toda a sociedade — e por isso, a tarefa demanda tanto esforços individuais quanto coletivos. Se cada um de nós fizer a sua parte pelo bem comum, há grandes chances de que 2022 entre para a história como o ano em que a humanidade venceu a covid-19.