A variante ômicron permanece como a predominante entre as amostras positivas de Covid-19 no estado de São Paulo. Isso é o que revela o boletim epidemiológico mais recente da Rede de Alerta das Variantes do Sars Cov2, coordenada pelo instituto Butantan.
De acordo com o boletim, a ômicron foi identificada em 99,3% das amostras sequenciadas neste ano de 2022. Cabe lembrar que essa variante foi a principal causa do pico de novos casos no estado e no país até o início de março.
No mundo, a nova preocupação é com relação à subvariante da Omicron, denominada de BA2. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, ela já corresponde a 86% dos novos casos, sendo predominante na região do sudeste asiático, na Europa e nos Estados Unidos.
Além disso, estudos preliminares sobre essa subvariante mostram que ela pode ser mais contagiosa que a cepa original da ômicron; mas, por outro lado, não há evidencias de que a BA2 possa ser mais perigosa ou mortal.
Alguns pesquisadores afirmam que o relaxamento das medidas de contenção, como uso de máscaras, pode também explicar o aumento de novos casos e a predominância da BA2 em algumas regiões do mundo.
Por isso as orientações para evitar a infecção por Covid são as mesmas, buscar se vacinar, inclusive as doses de reforço no período correto; e continuar com o uso de máscaras em ambientes fechados.