OMS alerta sobre riscos da substituição do leite materno por fórmulas
![Priscila Gomes Nóbrega/Arquivo Pessoal Eu, Priscila Gomes Nóbrega, RG sob número 12689413-8, autorizo o uso da minha imagem e do meu filho Davi Henrique Nóbrega, de minha autoria pela Agência Brasil.](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
Em alusão ao dia mundial do aleitamento materno, celebrado neste sábado, a Organização Panamericana de Saúde (OPAS), junto com a OMS, alertam contra o uso desnecessário de substitutos do leite materno. Será lançada uma campanha para intensificar a proibição do uso de marketing na venda desses produtos, que só devem ser consumidos em caso de orientação médica.
De acordo com dados de uma pesquisa da Organização Mundial de Saúde, a indústria das fórmulas infantis gera um faturamento de mais de R$ 55 bilhões por ano. Estima-se que 25% desse valor são gastos com marketing.
O pesquisador da OMS, Laurence Gummer-Strawn, afirma que, devido ao valor, a OMS não consegue fazer um contra marketing. E explica que o uso do marketing por parte de empresas muitas vezes é sutil, através de diversas estratégias, incluindo o uso de redes sociais.
No Brasil, a diretora executiva do IDEC - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, Carlota Aquino, anunciou que vai entrar com ação civil pública contra as empresas Nestlé, Mead Johnson e Danone por confundirem os consumidores ao utilizarem rótulos semelhantes nas vendas de fórmulas infantis e alimentos. Ela explicou a ação.
A Nestlé enviou nota afirmando que ainda não foi notificada sobre a ação civil pública, mas que apoia a recomendação da Organização Mundial da Saúde que preconiza o aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida e que, nas comunicações com os profissionais de saúde, sempre defende o leite materno como a melhor opção. A Danone também enviou nota afirmando que não foi notificada até agora por nenhum órgão público e que a empresa atua de maneira íntegra com todos os seus públicos de interesse e não compactua com ações que não estejam de acordo com a lei brasileira.
A empresa Mead e Johnson não respondeu até o fechamento da reportagem.
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