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Saúde

Reposicionamento de drogas pode levar a novos tratamentos de doenças

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Nelson Lin - Repórter da Rádio Nacional
13/07/2022 - 14:53
São Paulo

O desenvolvimento de novos compostos químicos para remédios requer muitos recursos, sejam eles de pesquisa, ou na realização de testes e ensaios clínicos. Mas pesquisadores e farmacêuticos têm estudado cada vez mais o chamado reposicionamento de drogas, que é quando novos testes são feitos utilizando princípio ativo de medicamentos já existentes para novos tratamentos de outras doenças.

Um dos exemplos desse reposicionamento feito com sucesso é o do Viagra. Originalmente, o remédio era utilizado para pressão alta e dores no peito e que posteriormente se descobriu sua função para combater a disfunção erétil. Mas esse reposicionamento não é fácil e deve ser feito com cautela, como explica o pesquisador da Faculdade e Ciências Farmacêuticas da USP, Helder Nakaya.

Helder também diz que a inteligência artificial ajuda muito nas descobertas de possíveis novos tratamentos com remédios já existentes.

Entre as pesquisas de Helder e de pesquisadores da Unicamp é a possibilidade do uso de um remédio originalmente utilizado para tratamento de inflamações para tratar a esclerose múltipla e a esquizofrenia.

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