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Saúde

Isolamento social contribuiu para diminuição de casos de arboviroses

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Gabriel Corrêa - Repórter da Rádio Nacional
30/08/2022 - 12:54
São Luís

O isolamento social decorrente da epidemia de covid-19 fez com que algumas doenças ficassem abaixo da média histórica no ano de 2020, inclusive dengue, chikungunya e zika vírus, as três arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Até a semana passada, o país registrou uma redução de 7% no número de casos de dengue na comparação com o mesmo período de 2019. As informações são do último boletim epidemiológico, divulgado nesta semana, pelo Ministério da Saúde.

Em 2022, a região Centro-oeste teve a maior taxa de incidência de dengue, com mais de 1,8 mil casos/100 mil habitantes. No município de Anápolis, em Goiás, essa taxa sobe para mais de 5 mil casos/100 mil habitantes.

Em relação à chikungunya, na mesma comparação com 2019, houve aumento de um terço dos casos registrados. Em 2022, a região Nordeste acumula a maior quantidade, são 240 casos de chikungunya por 100 mil pessoas. Das sete cidades que apresentaram maiores registros, quatro delas ficam no Ceará, inclusive a capital, Fortaleza. O estado também concentra 28 dos 60 óbitos até a semana passada, por causa de chikungunya.

Em relação ao zika vírus, foram registrados menos de 10 mil casos até o final de julho, uma quantidade um terço maior em relação ao período pré-pandemia de covid-19. Não há registro de óbito por zika vírus neste ano.

Para o combate dessas três arboviroses, o Ministério da Saúde informou que tem realizado uma série de ações, como visitas técnicas às Salas de Situação montadas no Ceará, Goiás, Distrito Federal e mais dois estados. Além de capacitação online para o controle do Aedes aegypti e capacitação para profissionais de saúde em Palmas, capital do Tocantins.

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