A farmacêutica Pfizer apresentou à Anvisa o pedido de uso emergencial de uma nova vacina contra covid-19. É um imunizante desenvolvido a partir daquele que nós já usamos, mas que é bivalente, ou seja, a fórmula também foi feita para proteger da forma original e da variante ômicron BA.1 do coronavírus.
Em nota, a Pfizer afirma que tem como princípio a busca por novas frentes de abordagem contra a pandemia. A empresa lembra que a versão atual da vacina contra covid-19 já apresenta altos níveis de efetividade, protegendo contra hospitalizações e morte, inclusive contra as novas variantes de preocupação.
A vacina da Pfizer usa a tecnologia do RNA mensageiro, que usa material genético da proteína que o coronavírus usa para se prender no nosso corpo. Esse tipo de imunizante permite fazer atualizações da fórmula de maneira mais rápida.
O contrato atualmente em vigor entre o Ministério da Saúde e a Pfizer já prevê a entrega de vacinas adaptadas. Ou seja, se o pedido de uso emergencial for aprovado pela Anvisa, o governo não terá gasto extra para incluir a vacina nova no Programa Nacional de Imunizações.
O prazo para a agência reguladora analisar o pedido do laboratório é de até 30 dias.