Mais de 15 mil cientistas, acadêmicos e médicos estão no Rio de Janeiro para o Congresso Mundial de Cardiologia, que volta ao Brasil depois de 24 anos. O evento acontece de hoje até sábado, 15 de outubro, no Riocentro, na zona oeste da cidade, em paralelo ao Septuagésimo Sétimo Congresso Brasileiro de Cardiologia.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, as doenças do coração ainda são a maior causa de mortes no mundo, representando 33% do total.
Apenas no Brasil, o conjunto dessas doenças mata mais do que todos os tipos de câncer ou de qualquer outra doença, incluindo a covid-19 na fase mais crítica da pandemia. São mais de 400 mil mortes por ano, 1.100 por dia ou 1 a cada 90 segundos.
Os congressistas vão compartilhar pesquisas, estudos clínicos, novas diretrizes, recomendações e posicionamentos que irão atualizar ou modificar critérios e abordagens para prevenir e tratar estas doenças.
Entre os temas em discussão estão como prevenir as doenças cardíacas; os avanços no tratamento e diagnóstico da angina e hipertensão; como avaliar e acompanhar as doenças cardíacas decorrentes da covid-19; e o uso de medicamentos e seus riscos.
Enquanto eles discutem as novidades científicas e tecnológicas sobre as doenças do coração, o Museu do Amanhã, no centro do Rio, apresenta também de hoje até sábado, o coração como máquina de viver e sentir.
A exposição, que tem a parceria da Sociedade Brasileira de Cardiologia, oferece uma série de informações sobre o órgão vital, além de experiências imersivas, abordando a importância da saúde do coração, sua relação com a qualidade de vida, o impacto da desigualdade social nas doenças cardiovasculares, a relação entre saúde mental e saúde física e o que pode ser feito para garantir uma vida melhor.