Em 2022, cerca de 65 mil casos de câncer de próstata devem ser diagnosticados no Brasil, conforme estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
A campanha Novembro Azul deste ano destaca que os homens morrem, em média, cerca de sete anos mais cedo do que as mulheres porque, entre outros motivos, só buscam ajuda médica quando a dor fica insuportável.
Para Marlene Oliveira, presidente do Instituto Lado a Lado com a Vida, responsável pela campanha, é preciso incentivar os homens a buscar o sistema de saúde com antecedência.
Entre os sintomas que indicam possibilidade de câncer de próstata estão: dificuldade de urinar; demora para começar e terminar de urinar; sangue na urina; diminuição do jato da urina; ou necessidade de urinar mais vezes.
O radialista Raimundo de Souza, de 73 anos, acompanha a próstata todo ano para evitar sustos.
O Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde não recomendam que homens sem sintomas façam exames de câncer de próstata. Já a Sociedade Brasileira de Urologia recomenda uma avaliação médica a partir dos 50 anos, mesmo sem sintomas. E, a partir dos 45, caso o paciente tenha algum fator de risco como histórico familiar de câncer de próstata em pai, irmão ou tio; obesidade e seja negro.
Entre os benefícios está a possibilidade de identificar o câncer no início da doença. Já um dos riscos é tratar um câncer que não evoluiria e não ameaçaria a saúde da pessoa. Isso porque o tratamento pode causar impotência sexual e incontinência urinária.
Por isso, a orientação do Ministério da Saúde é conhecer os riscos e benefícios desses exames e conversar com algum profissional de saúde de confiança.