O hábito de praticar atividade física de forma regular pode, segundo estudos, reduzir em até 40% os riscos de incidência do câncer de mama em mulheres. Neste sábado, dia 4, é celebrado o dia mundial de combate ao câncer, e lembramos que a prevenção da doença pode ser potencializada com a mudança no estilo de vida.
Uma rotina de exercícios durante a semana, de acordo com a educadora física, Luiza Fellet, auxilia no fortalecimento do sistema imunológico e cardiorrespiratório e é um aliado até mesmo durante o tratamento de pacientes já diagnosticados.
"É evidente que os praticamente de exercício físico possui um bom nível de aptidão físicas têm menos propensão a doenças e lesões, e o treinamento de força, a musculação é vista como aliada a esse tratamento por possibilitar ao paciente aumento de massa muscular e melhora da densidade óssea e melhora da força também. Então a gente está vendo que o treinamento de força, hoje, em diversos estudos mostram que ele é um forte aliado, tanto na prevenção, quanto no tratamento e também na recuperação”, afirma.
Não há contraindicações para realizar atividade física, mas a profissional, Luiza Fellet, adverte que cada pessoa deve ter uma rotina de treinos individualizada.
“Então sedentário, óbvio que ele não pode fazer atividade física como uma pessoa que já treina. Uma pessoa diagnosticada com uma doença, uma patologia, tem também que ter um treino adequado a ela. Então a gente busca hoje essa forma de atendimento e todos deveriam buscar isso. Sempre tem como haver movimento. Sempre tem como a gente estar treinando essa pessoa, mas cada ser é único, tem que ter o melhor tratamento, melhor treino para cada indivíduo.”
Uma pesquisa global de opinião pública feita pela União Internacional para o Controle do Câncer em 2020 revelou que 70% dos brasileiros não reconhecem atividade física como fator de proteção contra tumores malignos e que 69,5% não associam o excesso de peso a uma maior chance de desenvolver a doença.
* estagiário com supervisão da jornalista Nádia Faggiani