O leite materno é o melhor alimento para os bebês recém-nascidos. Especialmente, prematuros e com baixo peso. Mas nem todas as mães conseguem amamentar. Aí entram os Bancos de Leite, que distribuem para os bebês que precisam o leite doado por mulheres que têm produção excedente.
Mas muitos bancos de leite estão em uma situação crítica. Um deles é o Instituto Fernandes Figueiras, no Rio de Janeiro, ligado à Fiocruz, que é referência nacional no atendimento de bebês em Unidades de Terapia Intensiva
Segundo Daniele Aparecida da Silva, coordenadora do Instituto, as doações estão 60% abaixo do esperado.
A experiência da doação faz bem para quem recebe, mas também para quem dá. Como é o caso de Jéssica Matos, mãe do pequeno Matheu.
No Distrito Federal, campanhas de conscientização e a solidariedade de mulheres como Jéssica têm ajudado a manter as doações neste início de ano.
Nos dois primeiros meses do ano, foram doados mais de 3 mil litros. No entanto, apesar disso, o número ainda está abaixo do esperado. A coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno do DF, Miriam Santos, explica.
Já em São Paulo, segundo a Secretaria de Saúde, em 2022, foram mais de 57 mil litros de leite coletados no Banco de Leite Humano do estado, o maior do Brasil. Número que impressiona, mas que também representa redução frente ao número arrecadado no ano anterior, que foi de aproximadamente 60 mil litros.
Se você quer saber como ser uma doadora, e qual o Banco de Leite mais próximo da sua cidade, basta ligar para o telefone 136, do Ministério da Saúde.