A Organização Mundial da Saúde, OMS, propõe uma ação mais ambiciosa na luta contra a tuberculose. A doença é considerada uma das mais mortais dentre as infecciosas, causando 1,6 milhão de óbitos todos os anos.
O número de casos de morte voltou a subir após duas décadas. Três países de língua portuguesa integram a lista de alta carga da doença: Angola, Brasil e Moçambique.
Além disso, as duas nações africanas também registram altas taxas de tuberculose resistente a medicamentos, considerada a forma mais grave da infecção.
Neste Dia Mundial de Combate à Tuberculose, o diretor da OMS, Tedros Ghebreyesus, lembrou que a doença pode ser prevenida e curada, mas continua causando sofrimento e morte para milhões de pessoas.
O chefe da agência ampliou o escopo da iniciativa pioneira em tuberculose que agora contém seis indicadores. Dentre eles, proteção financeira para populações vulneráveis e o licenciamento de uma nova vacina até 2025.
O objetivo é garantir acesso universal a prevenção, cuidados e tecnologias eficazes de resposta a tuberculose.
De acordo com a OMS, os progressos feitos no combate à tuberculose estão sendo perdidos. As causas são os impactos da pandemia somados aos conflitos armados em segurança alimentar e mudança climática.
O relatório global de tuberculose de 2022 aponta que em Moçambique, por exemplo, houve um aumento do número de casos em 2020/2021,ultrapassando a marca das 100 mil notificações.
Por outro lado, o país conseguiu reduzir em mais de 35% o total de mortes pela doença, cumprindo assim uma das metas da estratégia pelo fim da tuberculose.
Este ano, o Dia Mundial tem como lema Sim! Podemos acabar com a tuberculose. A proposta é fomentar o otimismo e a liderança dos países rumo à segunda reunião de alto nível da ONU sobre tuberculose, marcada para setembro.
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