Número de atendimentos por hipertensão cresce 44% em São Paulo

Os atendimentos ambulatoriais e as internações de pacientes com hipertensão arterial, em unidades de saúde do SUS, aumentaram em 44% nas cidades paulistas, durante janeiro e fevereiro deste ano, na comparação com o primeiro bimestre de 2022.

Foram quase 32 mil atendimentos nos dois primeiros meses deste ano, sendo que, em 2022, no mesmo período, foram registrados pouco mais de 22 mil atendimentos no estado de SP. Os dados são da Secretaria de Saúde, divulgados nesta semana, por ocasião do Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, em 26 de abril. 

Pacientes com pressão alta podem sentir dor de cabeça, tontura e alterações visuais, mas a hipertensão também pode acontecer sem sintomas. Só que pode trazer complicações, como doenças cardíacas, renais, oftalmológicas, e, em situações mais graves, infarto, e acidente vascular cerebral (AVC).

O diagnóstico é bem simples, realizado pelo aparelho que afere a pressão. O grupo de maior risco para hipertensão são as pessoas acima de 60 anos, quem está acima do peso, sedentários, fumantes, estressados e consumidores de alimentos com muito sal. O cardiologista Flávio Borelli, da Sociedade de Cardiologia de São Paulo, fala sobre a gravidade da hipertensão.

Prevenir a hipertensão não é difícil, mas exige um pouco de disciplina: consumir pouco sal e moderar na bebida alcoólica, e colocar na dieta frutas, verduras, legumes e grãos integrais. Além disso, praticar atividade física regularmente, controlar o peso, não fumar, dormir bem, e controlar o estresse. É importante também o controle periódico da pressão e a visita regular ao médico.