Governo cria Comitê para eliminar doenças como tuberculose e malária
O governo federal instalou, nesta terça-feira, o Comitê Interministerial para Eliminação da Tuberculose e de outras Doenças Socialmente Determinadas.
O grupo será coordenado pelo Ministério da Saúde e vai reunir representantes de outros 8 ministérios, com o objetivo de eliminar, como problema de saúde pública, as seguintes doenças: malária, hepatites virais, tracoma, oncorcercose, esquistossomose, geo-helmintíases, filariose e doença de Chagas.
Durante cerimônia de lançamento do comitê, na sede da Organização Pan-Americana de Saúde, em Brasília, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, detalhou algumas bases que vão nortear o grupo.
De acordo com o Ministério da Saúde, o comitê ainda vai trabalhar para eliminar a transmissão da Doença de Chagas congênita, sífilis congênita, hepatite B e HIV.
Além disso, o governo brasileiro se compromete a reduzir a incidência de tuberculose, HIV/AIDS e hanseníase até 2030, conforme metas estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, detalhou os registros de algumas doenças endêmicas ao longo da história do país e seus reflexos sociais.
O Brasil tem a meta de reduzir a incidência de tuberculose para menos de 10 casos por 100 mil habitantes e o número de mortes pela doença para menos de 230 por ano, até 2030.
Sobre HIV/AIDS, estima-se que, atualmente, um milhão de pessoas vivam com a doença no Brasil. Destas, 900 mil conhecem seu diagnóstico. A partir desse cenário, o objetivo é ter 95% das pessoas vivendo com HIV diagnosticadas, 95% dessas pessoas em tratamento e, dessas em tratamento, ter 95% com carga viral controlada.