Apoiar a amamentação nos locais de trabalho é o tema da Campanha Nacional de Aleitamento Materno, lançado nesta segunda-feira (31) pelo Ministério da Saúde.
Segundo a Aliança Global para Amamentação, os desafios no trabalho são a causa mais comum para as mulheres não amamentarem ou pararem antes do recomendado.
A coordenadora de atenção à saúde da criança e do adolescente do Ministério da Saúde, Sônia Venâncio, disse que 45% dos recém-nascidos recebem amamentação exclusiva no Brasil. No entanto, esse índice cai para 23% a partir do quarto mês.
A coordenadora apontou a importância da licença-maternidade e das salas de amamentação nas empresas.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou projeto para que novas unidades básicas de saúde sejam construídas com salas de amamentação para apoiar trabalhadoras.
A recomendação das autoridades de saúde é que o recém-nascido seja alimentado somente com leite materno até completar os seis meses de vida.
No Brasil, a lei trabalhista estabelece que a mulher tem direito a dois descansos especiais de meia hora cada um durante a jornada para amamentar o bebê.