Estamos naquela época do ano em que as chuvas são mais frequentes na maior parte do Brasil. Esse cenário aumenta a quantidade de mosquitos em circulação. Por isso, a incidência de doenças transmitidas por esses insetos costuma aumentar bastante nesse período chuvoso. 
E é nesse contexto que o Ministério da Saúde anunciou que vai fortalecer as políticas públicas de prevenção contra as arboviroses — que são doenças causadas por vírus transmitidos por mosquitos, como dengue, chikungunya e zika. Nos próximos dias, deve ser publicada uma portaria destinando cerca de R$ 256 milhões para esse propósito.
Desse total, R$ 111,5 milhões vão ser utilizados até o fim deste ano para fortalecer as ações de vigilância e contenção do mosquito Aedes aegypti, com a maior parte dos recursos destinados aos municípios, e uma parte menor aos estados e ao Distrito Federal.
O monitoramento de dengue, chikungunya e zika também vai ser ampliado, a partir da instalação da Sala Nacional de Arboviroses — que vai fazer esse controle em tempo real em todo o país, para identificar onde essas doenças estão aumentando mais rapidamente. Com isso, o Ministério da Saúde espera conseguir agir com mais eficiência nas regiões mais críticas.
Essa Sala Nacional de Arboviroses vai ser responsável por coordenar todas as ações de monitoramento e combate contra as doenças transmitidas por mosquitos no Brasil.
Segundo o ministério, até o dia 25 de novembro, o país já havia registrado mais de 1,6 milhão casos prováveis de dengue neste ano. Esse número é 22% maior do que o que foi registrado no mesmo período de 2022. Por outro lado, a proporção de mortes em relação aos casos graves foi menor do que no ano passado.
