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Saúde

HPV: teste molecular pode representar mudança na abordagem preventiva

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Solimar Luz - Repórter da Rádio Nacional
27/01/2024 - 09:06
Rio de Janeiro

A campanha Janeiro Verde faz um alerta sobre o câncer de colo de útero. Terceiro tipo de câncer mais comum no Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica. E uma das formas de prevenção da doença é a vacinação contra o papilomavírus humano.

Além do câncer de colo de útero, o HPV pode provocar lesões, como verrugas, nas mucosas e outros cânceres no pênis, na vagina e no reto.

Recentemente, foi aberta consulta pública sobre a incorporação, pelo SUS, do teste molecular. Essa técnica consiste na identificação do DNA ou do RNA do vírus nas células do colo do útero.  

Flávia Miranda Corrêa, consultora médica da Fundação do Câncer, avalia que a técnica possui maior sensibilidade e interpretação precisa.

Para a especialista, que é doutora em Saúde Coletiva da Criança e da Mulher, a implementação do teste molecular para detecção do HPV pode representar uma mudança significativa na abordagem preventiva. 

Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, o câncer do colo do útero é uma doença evitável, embora apresente alta incidência e mortalidade.  

O Brasil, por meio do Sistema Único de Saúde, disponibiliza a vacina contra o HPV para meninas e meninos de 9 a 14 anos; homens e mulheres transplantados; pacientes oncológicos em uso de quimioterapia e radioterapia, pessoas vivendo com HIV/Aids e vítimas de violência sexual.

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