Para garantir acesso ao diagnóstico precoce e assistência adequada a doenças raras, o Ministério da Saúde anunciou um incremento de mais de R$ 30 milhões, por ano, para ampliar o Programa Nacional da Triagem Neonatal, conhecido como teste do pezinho.
A partir desse teste é possível evitar mortes e deficiências, além de proporcionar melhor qualidade de vida a pacientes para quem tem, por exemplo, fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme e fibrose cística.
Apesar de não existir um número exato de doenças que se classificam como raras, a estimativa de autoridades sanitárias é que sejam mais de 5 mil, associadas a fatores genéticos, ambientais, infecciosos e imunológicos.
Atualmente, estão disponíveis na rede pública 31 serviços de referência e mais de 60 protocolos clínicos para condições específicas.
A expectativa do ministério é que, a partir de agora, a rede passe a contar com mais 29 serviços em triagem neonatal, com distribuição em todos os estados e no Distrito Federal por meio de unidades de saúde pública, filantrópicas, universitárias e privadas. O cronograma prevê também a habilitação de 28 laboratórios para triagem neonatal.
*Com informações da Agência Brasil