Uma receita milagrosa para emagrecer, que alguém compartilhou num aplicativo de mensagem. O vídeo de uma pessoa, postado em rede social, garantindo que o uso de tal substância vai curar determinada doença. Um anúncio contra vacinas.
A propagação de informações falsas é um fenômeno crescente no mundo e, na área da saúde, afeta o direito de toda a sociedade.
Para evitar a disseminação desses conteúdos, pesquisadores da Fiocruz, da Universidade Federal Fluminense e mais três institutos lançaram a cartilha “Desinformação sobre saúde: vamos enfrentar esse problema”, voltada para os profissionais da área.
A publicação tem como objetivo preparar o pessoal do Sistema Único de Saúde para lidar com temas controversos, a partir da escuta e o diálogo, como explica a Coordenadora da cartilha, Thaiane Oliveira, pesquisadora da Universidade Federal Fluminense.
Outra participante do projeto, a professora de Pós-graduação em Informação e Comunicação em Saúde da Fiocruz, Pâmela Pinto, alerta que essas informações falsas têm potencial de impactar o bem-estar da sociedade Pamela Pinto explica que o guia indica locais para checagem de informação de notícias sobre saúde, sugere uma lista de fontes confiáveis e ainda traz uma curadoria de cursos de educação midiática.
O guia “Desinformação sobre saúde: vamos enfrentar esse problema” pode ser baixado no Arca, repositório institucional da Fundação Oswaldo Cruz.