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Saúde

Governo libera R$ 66 milhões para a área de saúde no Rio Grande do Sul

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Oussama El Ghaouri - repórter da Rádio Nacional
17/05/2024 - 19:51
Brasília
Porto Alegre (RS), 17/05/2024 – CHUVAS RS- DESABRIGADOS - Moradores desabrigados da Vila Santo André, divisa de Porto Alegre e Canoas, montam acampamento na rodovia,  esperando a água que invadiu suas casas baixe. - Médicos voluntários prestam assistência aos moradores.. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
© Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Nesta sexta-feira (17), R$ 66 milhões foram liberados para custear a saúde nos municípios gaúchos atingidos pelas chuvas e enchentes.

Os recursos vão permitir, entre outras ações, a abertura de 890 vagas de leitos hospitalares no Rio Grande do Sul.

As medidas foram anunciadas nesta sexta-feira pelo governo federal.

O secretário de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, disse que entre os leitos que serão abertos estão os de UTIs pediátricas e clínicas.

"Essas vagas, elas vão permitir abertura de 105 leitos clínicos e 10 leitos de UTI pediátrica, que vão ser extremamente importantes, não só para a cidade de Porto Alegre, mas para todo o estado, que foi bastante afetado". 

Massuda detalhou parte dos recursos liberados pelo Ministério da Saúde.

"R$ 30 milhões para o custeio de ações e serviços de média e alta complexidade no estado. Isso vai atender os municípios de Parobé, Estrela, Caxias do Sul, Rio Grande, Santana do Livramento, Igrejinha, Velanço Aires, Torres, além da capital aqui, Porto Alegre"

O ministro da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, disse que outros R$ 36 milhões vão atender hospitais e a alteração do piso da Vigilância Sanitária no estado.

Vacinação nos municípios gaúchos

Já sobre as doenças, segundo o secretário Massuda, os casos de dengue estão controlados porque tempo frio não favorece a proliferação do mosquito.

E as relacionadas às enchentes, como as doenças de pele, diarreias e leptospirose não apresentam um aumento extraordinário. Mas, é preciso vacinar.

"A gente tem recomendado priorizar as seguintes vacinas: influenza, covid, tétano, hepatite A, raiva."

Massuda disse que agora a preocupação maior é com as doenças respiratórias que aumentam nessa época do ano. Por isso, reforçou a importância da vacinação contra covid e gripe.

E destacou o apoio do governo federal na reconstrução das unidades de saúde.

"A gente sabe que grande parte das unidades foram avariadas, afetadas, então a gente está dando apoio para a reconstrução dessas unidades para que a atenção básica possa funcionar. Apoio também às equipes que têm trabalhado nos abrigos, levar as ações de atenção primária, ações de prevenção, tratamento para os abrigos também são ações que o Ministério da Saúde tem recomendado e feito junto com os gestores municipais e o gestor estadual do Rio Grande do Sul". 

Segundo o secretário, dois hospitais de campanha estão em funcionamento em Canoas e Porto Alegre. E mais dois devem entrar em funcionamento em São Leopoldo e Novo Hamburgo. 

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