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Saúde

Com alta de incêndios, população deve se proteger dos riscos da fumaça

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Ana Lúcia Caldas, repórter da Rádio Nacional
26/08/2024 - 09:18
Brasília
Brasília (DF), 25/08/2024 - Brasília amanhece encoberta por fumaça causada por incêndios florestais dos últimos dias. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
© Marcelo Camargo/Agência Brasil

Além das ações de combate ao incêndio; a questão da saúde da população também preocupa. As pessoas precisam se proteger da fumaça intensa causada por queimadas. E o Ministério da Saúde tem recomendações para essas situações. Entre elas, está reduzir ao máximo o tempo de exposição à fumaça. Além de aumentar a ingestão de água e líquidos para manter as membranas respiratórias úmidas e, assim, mais protegidas.

As pessoas devem permanecer dentro de casa, em local ventilado, com ar condicionado ou purificadores de ar. Com portas e janelas fechadas para reduzir a penetração da poluição externa. Principalmente nos horários com elevadas concentrações de partículas.
As atividades físicas devem ser evitadas entre meio-dia e quatro horas da tarde.

Recomendado ainda o uso de máscaras do tipo “cirúrgica”, pano, lenços ou bandanas, que podem reduzir a exposição às partículas grossas, especialmente para populações que residem próximas aos focos de queimadas e, portanto, melhoram o desconforto ao se respirar.

Crianças menores de cinco anos, idosos maiores de 60 anos e gestantes devem redobrar a atenção com os cuidados e ficar atentos a sintomas respiratórios ou outras ocorrências de saúde; além de  buscar atendimento médico o mais rapidamente possível.

Cuidados redobrados também com as pessoas com problemas cardíacos, respiratórios e imunológicos. Elas devem avaliar a necessidade e segurança de sair temporariamente da área impactada pela sazonalidade das queimadas.

O Ministério da Saúde monitora as áreas que sofrem a influência da queima de biomassa por meio da atuação da Vigilância em Saúde Ambiental e Qualidade do Ar e da Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas em Saúde. Os dados são enviados, semanalmente, aos estados e ao Distrito Federal.

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