O aumento de casos de mpox e a circulação de uma nova variante do vírus, mais perigosa, coloca em alerta as autoridades de saúde.
O Ministério da Saúde informou, por meio de nota, que acompanha com atenção a situação no mundo, além de monitorar informações junto à Organização Mundial da Saúde e instituições como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.
O Ministério convocou para esta terça-feira (13) uma reunião com especialistas para atualizar as recomendações e o plano de contingência para a doença no país; embora avalie que, neste momento, o risco é baixo para o Brasil.
Este ano, foram notificados 709 casos de mpox no país; e 16 mortes, a mais recente, em abril.
Sobre vacinas contra a doença, segundo o Ministério, em 2023, foi realizada em um momento de emergência em saúde pública de importância internacional, com o uso das doses liberadas pela Anvisa de forma provisória. E caso sejam necessárias, novas medidas podem ser adotadas.
Já a OMS convocou um Comitê de Emergência que deve se reunir, ainda esta semana, para avaliar o cenário de surto da doença na África e o risco de disseminação internacional do vírus.
A OMS publicou documento oficial solicitando a fabricantes de vacinas contra a mpox que submetam pedidos de análise para o uso emergencial das doses.
A mpox é uma doença zoonótica viral. A transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animais silvestres ou pessoas infectadas pelo vírus e materiais contaminados. Os sintomas, em geral, incluem erupções ou lesões de pele, febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.
A maioria dos pacientes tratados se recupera dentro de um mês, mas a doença pode ser fatal quando não tratada.
*Com informações da Agência Brasil