![Tomaz Silva/Agência Brasil Rio de Janeiro (RJ), 20/05/2024 – Fachada do Hospital Federal de Bonsucesso, na zona norte da capital fluminense. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
Servidores em greve da Rede Federal de Hospitais do Rio de Janeiro fizeram nesta quinta-feira (15) uma ‘marcha olímpica’ para marcar três meses de greve da categoria. A caminhada de 5 quilômetros, entre o Hospital da Lagoa até o Hospital de Ipanema, foi um protesto contra o projeto do governo de fatiar o complexo hospitalar, que tem orçamento estimado em R$ 1 bilhão.
A greve segue por tempo indeterminado. A diretora do Sindsprev, sindicato que atende a categoria, Cristiane Gerardo, fala do panorama atual das negociações com o governo.
“Essa manifestação dos servidores da Rede Federal do Rio de Janeiro, aconteceu em função dos três meses de greve, sem que o governo e o ministério da Saúde instituam uma mesa de negociação. Para além disso, ainda se apresenta como proposta o fatiamento da Rede Federal como alternativa de gestão dos serviços de alta complexidade dentro do Rio de Janeiro”.
A meta do governo é entregar os hospitais do Andaraí e Cardoso Fontes para a Prefeitura do Rio; o dos Servidores para a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares; o de Bonsucesso para o grupo hospitalar gaúcho Nossa Senhora da Conceição; e o da Lagoa para a Fundação Oswaldo Cruz. O de Ipanema não teria destino definido pelo governo.
Além do cancelamento do plano de fatiamento e privatização dos hospitais federais do Rio de Janeiro, algumas das reivindicações da greve são: reajuste salarial ainda neste ano; concurso público e pagamento integral do piso da enfermagem.
Em nota, o Ministério da Saúde informou que está alinhado com o Comitê Gestor dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro para elaborar um plano de gestão visando a recuperação da estrutura física e do corpo profissional dos seis hospitais federais da região. E que o modelo definitivo de gestão será delineado no âmbito do programa de reestruturação, após um período de análises e diálogos entre todos os envolvidos no processo.
O Ministério da Gestão também foi procurado para dar informações sobre os rumos da negociação com os servidores, mas não deu resposta até o fechamento da matéria.
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![Joédson Alves/Agência Brasil Maceió (AL) 17/12/2023 – Moradores deixam frases em suas casas após serem desalojados, nas proximidades da mina n°18 da mineradora Braskem na lagoa de Mundaú.
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