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Saúde

Casos graves de covid recuam na maior parte do país

Apenas o Rio de Janeiro apresenta indícios de retomada de crescimento.
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Solimar Luz, repórter da Rádio Nacional
01/11/2024 - 11:40
Rio de Janeiro
Pedestres utilizam máscaras de proteção contra covid-19 na rua da Consolação
© Rovena Rosa/Agência Brasil

Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave relacionados à covid-19 estão em queda na maior parte dos estados, principalmente na região centro-sul do país. Apenas o Rio de Janeiro apresenta indícios de retomada de crescimento dos registros graves da doença, sobretudo entre os idosos, segundo informações do novo Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os dados se referem ao período de 20 a 26 de outubro e foram divulgados nesta quinta-feira (31/10).

Mesmo diante do cenário de queda, a pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz, Tatiana Portella, reforça as recomendações de prevenção e controle da covid.

“Uso de máscaras em locais fechados. Em caso de aparecimento de sintomas, que a pessoa saia de casa usando uma boa máscara, principalmente se ela não puder ficar em casa se recuperando da infecção e ficando em isolamento. E claro, é importante manter a vacinação em dia, principalmente para as pessoas dos grupos de risco, como idosos, crianças pequenas e pessoas com comorbidades.”

A análise também destaca que, apesar da tendência de queda, a covid-19 permanece como a principal causa de internações entre os idosos. E chama atenção que o rinovírus, responsável pelos casos de pneumonia e bronquiolite, continua respondendo pela maioria das internações de crianças e adolescentes de até 14 anos. 

O estudo mostra ainda que, só este ano, já foram registrados 9.191 óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave.

Em nota, a Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro informou que houve aumento em cinco dos sete indicadores da doença no estado e que os atendimentos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) apresentam aumento de 10% para a população adulta e também no atendimento dos pequenos. E que, apesar da tendência de aumento dos indicadores no estado, o cenário ainda não apresenta impacto nas taxas de ocupação de leitos das unidades.
 

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