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Saúde

Fevereiro Roxo e Laranja alerta para doenças neurológicas e leucemia

Campanha destaca diagnóstico precoce e acesso a tratamentos
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Luã Souza - Estagiário da Rádio Nacional*
05/02/2025 - 13:09
Rio de Janeiro
Itaboraí (RJ) - Hospital Tavares Bastos, local já serviu de hospital-colônia durante a época do isolamento compulsório das pessoas com hanseníase e, ainda hoje, é residência para dezenas de pacientes e ex-pacientes (Tomaz Silva/Agência Brasil)
© Tomaz Silva/Agência Brasil

O mês de fevereiro é marcado por uma importante ação na área da saúde. A campanha “ Fevereiro Roxo e Laranja” destaca a importância do diagnóstico precoce de doenças neurológicas e da leucemia, do acesso a tratamentos adequados e do suporte às famílias que lidam com essas condições. Além disso, promove a conscientização sobre a necessidade de pesquisas para encontrar novas terapias para essas doenças.

O hematologista do Hospital Israelita Albert Einstein, Guilherme Perini, fala sobre a importância da campanha para confortar pacientes e familiares e como essa ação pode ajudar no tratamento dessas enfermidades.

Sempre conforta quem está passando por isso. Seja como paciente, seja como familiar, seja como cuidador saber que é um assunto que vem tendo grandes avanços. Então para mim a mensagem que fica dessas campanhas é: Olha, nós entendemos cada vez mais essa doença, estamos desenvolvendo terapias cada vez melhores, e isso vem sendo sentido pelos pacientes. O prognóstico dessas doenças tem melhorado. Os tratamentos têm sido mais eficazes e menos tóxicos, e obviamente existe uma perspectiva muito grande. Nós não estamos negligenciando estas doenças.

O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento da leucemia. Alguns de seus sintomas incluem anemia, palidez, sonolência, fadiga, palpitações, manchas roxas na pele ou pontos vermelhos, além de perda de peso, febre e dores das articulações e ossos.

Caroliny Trevisan, neurologista do Hospital INC, avalia que, no caso de indivíduos com Alzheimer, a identificação dos primeiros sinais faz toda a diferença no tratamento. Ela também sinaliza medidas para lidar com casos de Fibromialgia.

O Alzheimer não tem cura. Mas o diagnóstico precoce permite adotar estratégias para retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente. Já a fibromialgia é uma síndrome que causa dores crônicas e generalizadas e que também impacta diretamente na qualidade de vida do paciente. O diagnóstico da fibromialgia é clínico e o tratamento deve incluir além de medicações, também fisioterapia, atividade física e mudanças no estilo de vida para aliviar os sintomas e melhorar o bem-estar.

Para mais informações sobre as campanhas, acesse o site da Biblioteca Virtual em Saúde Brasil no endereço www.brasil.bvs.br.

*Com supervisão de Fábio Cardoso.

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