O Instituto Euvaldo Lodi, IEL, e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, Senai, no Distrito Federal, foram alvos da operação Sierra, da Polícia Federal, nesta sexta-feira (10).
De acordo com a investigação, o Instituto firmou contratos de prestação de serviços com empresas de um dirigente do Sistema S, que é proibido por lei. Os valores repassados chegam a aproximadamente R$ 3 milhões.
Os agentes cumpriram quatro mandados de busca e apreensão em Brasília e no Rio de Janeiro.
As pessoas envolvidas no suposto esquema podem responder pelos crimes de furto qualificado, falsidade documental e associação criminosa. As penas podem chegar a 16 anos de prisão.
Em nota, o Instituto Euvaldo Lodi do Distrito Federal afirmou que recebeu com tranquilidade a ação da polícia federal porque o objeto da busca é decorrente também de apuração interna e de ações judiciais de ressarcimento feitas pelo próprio Instituto contra empresas contratadas pela entidade nos anos de 2015 e 2016.
A nota diz também que o Tribunal de Contas da União foi avisado sobre essas apurações e que não há relação das empresas investigadas com dirigentes do Sistema S.
Até o fechamento desta matéria, o Senai-DF ainda não havia se posicionado.
