Nove pessoas foram vítimas de balas perdidas em apenas quatro dias na capital e região metropolitana do Rio de Janeiro. Três delas morreram e seis ficaram feridas.
O dado, mapeado pelo Instituto Fogo Cruzado, é de 16 a 19 de março. Ao todo, desde 1º de janeiro até 19 deste mês de 2023, 45 pessoas foram atingidas por balas perdidas no Grande Rio: 13 morreram e 32 ficaram feridas.
Em 2022, neste mesmo período do ano, 20 pessoas foram vítimas de balas perdidas. Cinco morreram e 15 ficaram feridas.
O coordenador do Fogo Cruzado, Carlos Nhanga, considerou a situação alarmante e atribuiu o aumento do número de vítimas de balas perdidas à política de segurança pública do estado, que institui o confronto com criminosos como a melhor opção para garantir o direito de ir e vir das pessoas.
Nhanga defendeu uma mudança na estrutura de combate à violência no estado. Acrescentou que os relatórios do instituto estão disponíveis para consulta da sociedade e que também são enviados para as autoridades de segurança pública para ajudar a resolver o problema.
O governo do estado do Rio de Janeiro informou que vem investindo em tecnologia para o combate à criminalidade e citou um pacote no valor de R$ 500 milhões, que inclui a aquisição de câmeras operacionais portáteis já em uso por policias militares de batalhões de área, câmeras para prédios públicos para as gravações de depoimentos, de reconhecimento facial e de leitura de placas. Além disso, segundo a nota, foi inaugurada uma Agência Central de Inteligência da Polícia Civil, com modernos softwares utilizados nas investigações mais complexas.
Ainda de acordo com o governo do estado, esses investimentos em inteligência e tecnologia têm permitido quedas nos indicadores estratégicos de criminalidade, incluindo os crimes contra a vida.
* Matéria atualizada às 12h32 com nota do governo do estado do Rio de Janeiro.
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