O pouco efetivo de militares na segurança do Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro foi resultado da avaliação do GSI, segundo o general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, ex-chefe do Comando Militar do Planalto.
Ele foi ouvido nessa quinta-feira (18) na CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
O general explicou que cabe ao Gabinete de Segurança Institucional fazer o levantamento da necessidade e do emprego da tropa. O Comando Militar do Planalto tem a responsabilidade de enviar o efetivo para atender a demanda.
Até a manhã do dia 8 de janeiro, domingo, o GSI não havia detectado a necessidade de reforços. E havia 36 militares e 15 agentes do GSI na segurança do Planalto. Somente às 11h54, o Gabinete solicitou um pelotão extra.
De acordo com o general, foi enviado um grupo de 36 homens preparados para controle de distúrbio, que chegou por volta do 12h30.
A reportagem procurou o Gabinete de Segurança Institucional que informou, em nota, que existe uma sindicância em andamento com prazo para terminar no fim deste mês.
O GSI afirmou que só vai se manifestar sobre o assunto quando a investigação for concluída, de modo a não interferir na apuração.