A Polícia Civil segue colhendo os depoimentos dos envolvidos na tentativa de fuga que deu início à rebelião no presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro, em Rio Branco, no Acre. Eles são ouvidos na própria penitenciária.
As investigações procuram entender como o a situação começou e como os presos tiveram acesso a armas, segundo a Secretaria de Justiça e Segurança Pública do estado.
Em entrevista coletiva nessa quinta-feira, o secretário coronel José Américo Gaia relatou como a crise começou com 13 detentos tentando escapar.
Cerca de 200 agentes atuaram para controlar a crise, que teve cinco presos mortos. A segurança na capital do estado e nas outras cidades que têm presídios foi reforçada para evitar retaliações. Durante a coletiva, a Polícia Militar informou que quatro pessoas de fora do presídio haviam sido presas planejando ataques.
O coronel Gaia disse que foram encontradas pelo menos 15 armas de curto e grosso calibre com os presos. As investigações vão apontar como eles conseguiram chegar ao local de armazenagem dessas armas e como saíram das celas.
O secretário não confirmou se parte dos detentos mortos foram decapitados.