O Exército concluiu a investigação sobre o furto das 21 metralhadoras de um quartel, ocorrido em setembro do ano passado, em Barueri, na Grande São Paulo.
Militares e civis acusados pelo sumiço das armas foram indiciados. Eles foram responsabilizados por furto, peculato, receptação e extravio das armas. Dezenove metralhadoras foram recuperadas, outras duas ainda são procuradas.
Em nota, o Comando Militar do Sudeste informou apenas que o inquérito foi finalizado no dia 16 de fevereiro. E que na mesma data, o documento foi remetido à Justiça Militar da União. No entanto, a corporação não informou o número de indiciados, nem quantos são militares e civis. Também não revelou se as prisões foram decretadas, alegando que o caso ainda está sob sigilo judicial.
Agora, o Ministério Público Militar vai decidir se há elementos para denunciar os investigados. Se o órgão decidir que sim, o inquérito seguirá para a Justiça Militar, onde será avaliado se há ou não indícios para incriminar e tornar réus os acusados. Se forem considerados culpados, os militares poderão receber penas de até 50 anos de prisão, e depois serem expulsos do Exército.
Segundo o Exército, as armas furtadas não têm condições de uso e seriam inutilizadas ou destruídas.