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Segurança

Autoridades consideram graves tentativas de golpe investigadas pela PF

Operação que prendeu militares nesta terça repercutiu entre líderes
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Gesio Passos - Repórter da Rádio Nacional
20/11/2024 - 09:53
Brasília
Brasília, (DF) -  Projeto de recuperação da Praça dos Três Poderes. Foto Valter Campanato/Agência Brasil.
© Valter Campanato/Agência Brasil

A operação da Polícia Federal que prendeu militares e um policial federal acusados de planejarem os assassinatos do presidente Lula, do vice, Geraldo Alckim; e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, repercutiu no judiciário, legislativo e no executivo.

O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, disse que as notícias sobre o plano golpista são estarrecedoras; e que são "expressão de um sentimento antidemocrático e de desrespeito ao Estado de Direito".

O ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta, afirmou, durante o G20, que a investigação mostra que crimes contra a democracia não podem ser menosprezados.

Parte dos investigados pela PF participava da segurança no G20, mas o ministro Paulo Pimenta afirmou que não houve nenhum risco.

Já o presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, afirmou, em nota, que são extremamente preocupantes as suspeitas que pesam sobre os acusados.

Para o senador, "não há espaço no Brasil para ações que atentam contra o regime democrático, e menos ainda, para quem planeja tirar a vida de quem quer que seja". Pacheco pede "que a investigação alcance todos os envolvidos para que sejam julgados sob o rigor da lei".  

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, ainda não se pronunciou sobre o assunto.

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