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Saúde

Caminhada da Prematuridade acontece neste domingo em SP

Evento busca chamar a atenção para nascimentos prematuros
Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 10/11/2019 - 08:00
São Paulo
Brasília – Bebês prematuros que nascem no Hospital Regional de Santa Maria, região administrativa localizada a 26 km de Brasília, estão sendo colocados em mini-redes de algodão adaptadas dentro das incubadoras como uma alternativa para
© 10 17:57:52
Brasília – Bebês prematuros que nascem no Hospital Regional de Santa Maria, região administrativa localizada a 26 km de Brasília, estão sendo colocados em mini-redes de algodão adaptadas dentro das incubadoras como uma alternativa para
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São Paulo – A cidade de São Paulo recebe neste domingo (10) a 3ª Caminhada da Prematuridade. O evento busca chamar a atenção para os chamados nascimentos prematuros – que acontecem antes da 37ª semana de gestação. No Brasil, a prematuridade ocorre em 340 mil partos por ano, 11,5% do total. A caminhada tem início às 9h no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista.

“O objetivo é alertar sobre o crescente número de partos prematuros e como preveni-los, além de informar sobre as consequências do nascimento antecipado para o bebê, para a família a e sociedade”, destaca Denise Leão Suguitani, fundadora e diretora executiva da Associação Brasileira da Pais, Familiares, Amigos e Cuidadores de Bebês Prematuros, entidade organizadora do evento.

Ela lembrou que um prematuro precisa de cuidados especiais, geralmente em unidades de terapia intensiva, e apresenta três vezes mais risco de morte e sequelas futuras na vida adulta do que um bebê que nasce depois da 37ª semana de gestação.

Uma das principais causas de parto prematuro espontâneo (quando não há problemas com a mãe ou com o bebê), segundo Denise, é o encurtamento do colo do útero. Normalmente, quando isso é detectado, por meio de ultrassom, a gestante é submetida a um tratamento com progesterona, hormônio que a mulher já produz naturalmente.

“Precisamos refletir sobre a qualidade do atendimento oferecido aos nossos prematuros e a suas famílias e clamar por políticas públicas de prevenção e tratamentos modernos, adequados e mais humanos”, acrescentou Denise.